sexta-feira, 28 de março de 2008

Parlamento rejeita divórcio a pedido

Ora bem, decidi começar a minha publicação neste blog com uma notícia que está na capa de um jornal aqui ao meu lado, "Parlamento rejeita divórcio a pedido".
Ora bem, o Bloco de Esquerda, decidiu apresentar uma proposta para o divórcio acontecer desde que um dos cônjuges decida avançar para o divóricio, e o Partido Socialista decidiu chumbar esta proposta. Refiro-me ao Parlamento como Partido Socialista pois o que contam mesmo são os votos e neste momento pergunto-me, decide a democracia ou temos uma "ditadura da maioria" (esta é a definição dada pelo BE, não é minha, porém, acho que se adequa de certa forma a esta situação)?
Ao exercer o nosso direito de voto como cidadãos portugueses, hábito pouco frequente neste país, estamos a eleger não só os manda-chuva, mas também estamos a eleger o número de representantes que cada partido vai ter no Parlamento e nas Assembleias, aproveito para deixar aqui um apelo aos cidadãos, vamos começar a ir às urnas e já agora se não sabem em quem votar, votem nos partidos mais "pequenos", ajudem-nos a crescer, nem sempre quantidade é sinónimo de qualidade.
O Parlamento mais uma vez tenta calar os partidos mais pequenos, como já é um hábito recorrente neste nosso Sócrates, sempre que a oposição sugere algo, o nosso Engenheiro decide dar a volta à coisa, foge à questão e depois muito calmamente vai chumbando as propostas, deixando passar para a comunicação social uma ideia de que a ideia da oposição não foi bem apresentada, e provavelmente daqui a uns meses ou anos teremos o mesmo PS a sugerir uma proposta idêntica. Para mim, como católico não praticante, pois a religião continua a ser bastante influente, não entendo como é que no século XXI ainda é necessário que ambos os cônjuges o queiram para se poderem divorciar. Por um lado, se para casar os dois têm que estar de acordo, aceito que para divorciar também ambos teriam de estar de acordo, no entanto, também aceito que quando algo está mal, o fim do divórcio quando pedido por apenas um dos cônjuges e justificado com motivos coerentes seria mais que suficiente para tal. Relembrando que em pleno século XXI ainda existem casamentos por obrigação, violência doméstica, casamentos de necessidade, e existem vários casais onde apenas a vontade de um dos cônjuges faz com que o casamento perdure.
Vamos continuar a negar o divórcio pois não consta nos 10 Mandamentos? Vamos continuar a ver casais infelizes só porque o marido ou a mulher não quer que o seu estado civil seja divorciado? Vamos continuar a ver casamentos por conveniência, de modo a que o casal receba mais benefícios da Segurança Social? A mulher vítima de violência doméstica não se pode separar do marido porque este não assina os papéis do divórcio?
Deixo então em aberto esta primeira discussão: o divórcio deve acontecer quando um dos cônjuges está insatisfeito e apresenta motivos coerentes ou somente quando ambos concordam com o divórcio?

Olá a todos

Antes de mais dou-vos as boas vindas ao meu blog.
Vou começar por clarificar algumas dúvidas sobre quem sou eu, porque comecei este blog, que pretendo eu ganhar com isto, etc.

Criei este blog porque gosto de criticar, sou do contra por natureza e das coisas que me dão mais gozo é criticar algo que aconteceu ou que vai acontecer. Poderia simplesmente escrever essas críticas num documento Word, mas optei por criar um blog. Neste blog as pessoas são livres para falar bem, para falar mal, para me criticar ou para criticar os meus textos, só assim eu e vocês poderemos aprender uns com os outros. Eu ao escrever num blog não pretendo estar mais correcto que os outros, por isso, todos os comentários serão levados em conta e a área de comentários poderá ser mesmo uma área de discussão de variados temas.

Espero que gostem dos meus posts e que comentem, seja para elogiar ou principalmente se for para criticar.